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Sementes Panicum maximum cv. BRS TAMANI Revestidas - 12 kg

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BRS Tamani - Forrageira híbrida de Panicum maximum

 

 

A primeira cultivar híbrida lançada pela Embrapa é resultado do cruzamento entre a planta sexual S12 e o acesso apomítico T60 (BRA-007234) e foi realizado na Embrapa Gado de Corte em 1992. Os trabalhos de seleção foram coordenados pela Embrapa Gado de Corte em parceria com a Embrapa Acre, Embrapa Cerrados, Embrapa Gado de Leite, Embrapa Pecuária Sul e Embrapa Rondônia. O nome Tamani significa “precioso” em suaíli, a língua falada no Quênia.

A cultivar foi selecionada com base no seu porte baixo, abundância de folhas e perfilhos, produtividade, vigor, valor nutritivo (elevados teores de proteína bruta e digestibilidade), resistência à cigarrinha-das-pastagens e facilidade e flexibilidade de manejo e é indicada para diversificação das pastagens no bioma cerrados. A cv. BRS Tamani foi registrada em 08/07/2014 e protegida em 25/09/2014 junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

 

 

Descrição

A cv. BRS Tamani é uma planta cespitosa de porte ereto e baixo (até 1,2 m) com folhas verde escuras, longas, finas (até 1,5 cm) e arqueadas. As folhas apresentam baixa pilosidade. Os colmos são finos, com internódio de comprimento curto e não apresentam cerosidade. As bainhas são glabras (sem pêlos). A inflorescência é uma panícula, com ramificações primárias curtas. As espiguetas são glabras e apresentam alta quantidade de manchas roxas. Seu florescimento é precoce.

 

 

Calagem e adubação

A cultivar BRS Tamani é recomendada para solos de média a alta fertilidade ou após o cultivo de lavouras anuais quando em solos de baixa a média fertilidade. Apresenta resposta à calagem e adubação similar a outras cultivares de Panicum maximum. As doses específicas dos nutrientes a serem aplicadas devem ser baseadas na análise química do solo e com o apoio de técnico capacitado para tal.

Para a adequada utilização da pastagem, os níveis de saturação por bases devem estar sempre entre 45-50% e os teores de potássio no solo acima de 50 mg/dm3 (Mehlich-1) na camada de 0 a 20 cm de profundidade. Além destes, recomendam-se os níveis dos demais nutrientes e aplicações indicados a seguir.

 

Fase de implantação:

Os teores de fósforo no solo (extrator de Mehlich-1) devem estar nos intervalos a seguir, dependendo do teor de argila do solo:

Teor de argila (%)

Teores de Fósforo (mg P/dm3)

< 15

18 a 21

16 a 35

12 a 17

36 a 60

8 a 11

> 60

4 a 7

 

 

É importante aplicar 30 kg/ha de enxofre (como fontes o gesso ou o superfosfato simples), no mínimo 50 kg/ha de nitrogênio (se os teores de matéria orgânica forem inferiores a 1,6%) e 40-50 kg/ha de uma fórmula FTE de micronutrientes (que contenha cobre, zinco, boro e molibdênio) especialmente em solos de cerrado, para um período residual de 3 a 4 anos.

 

Fase de manutenção da produção forrageira:

A reposição de Ca e Mg, por meio de calcário dolomítico, deve ser feita sempre que os teores de cálcio forem inferiores a 1,50 cmolc/dm3 e os de magnésio inferiores a 0,5 cmolc/dm3, na camada de 0 a 20 cm de profundidade.

Os teores de P no solo precisam ser mantidos em cerca de 80% dos teores adequados para a implantação, com reposição anual de 40 a 80 kg/ha de P2O5 dependendo do nível de produção almejado. Para atingir altas produtividades as reposições de nutrientes necessitam ser mais elevadas e com acompanhamento mais frequente.

A adubação nitrogenada visando à produção animal está diretamente relacionada ao nível de produção almejada, seja de carne ou leite. Produções de carne de 20@/ha/ano tem sido observadas com adubações entre 120 e 150 kg N/ha/ano, que devem ser aplicadas de forma parcelada durante a estação chuvosa.

 

Adaptação ambiental

A BRS Tamani é uma opção para solos bem drenados, para diversificação de pastagens no bioma Cerrado. Apresenta baixa tolerância ao encharcamento do solo e, portanto, não é indicada para áreas sujeitas a alagamentos mesmo que temporários. Em condições de baixas temperaturas, apresenta maior persistência que as cvs. Massai e Tanzânia e semelhante à cv. Mombaça. Além do bioma cerrado, a BRS Tamani foi avaliada, sob cortes, nos biomas amazônico e mata atlântica destacando-se por sua qualidade.

 

 

Semeadura da pastagem

Em 1 (um) grama de sementes puras da cultivar BRS Tamani existem 1050 sementes. As recomendações para semeadura desta cultivar são as mesmas da cv. Massai, ou seja, o uso de no mínimo 3 a 4 kg/ha de sementes puras viáveis (300 a 400 pontos de VC/ha). Portanto com semeadura de 3 a 4 kg/SPVha, teremos de 315 a 420 sementes/m2. Uma vez que, em geral, há uma perda no estabelecimento de 80-90%, cerca de 63 a 80 plantas/m2 serão estabelecidas, sendo que o mínimo recomendado é de 20 plantas/m2.

A semeadura deve ser feita na profundidade de 2,5 a 5 cm, incorporando-se as sementes com grade niveladora ou com semeadora regulada para a profundidade recomendada.

 

 

Produtividade e valor nutritivo da forragem

Avaliada em parcelas sob cortes manuais, a cultivar BRS Tamani atingiu a produção anual de 15 ton/ha/ano de matéria seca foliar. Nos ensaios realizados em seis localidades do Brasil, a cultivar BRS Tamani destacou-se por apresentar 90% de folhas e elevado valor nutritivo da forragem produzida, especialmente proteína bruta (9% mais elevada que a cv. Tanzânia-1) e digestibilidade (3% mais elevada que a cv. Tanzânia-1 no período chuvoso).

 

Produção animal

A BRS Tamani, nos dois anos de avaliação no bioma Cerrado, em sistema de pastejo alternado com ciclo de pastejo de 56 dias (28 dias de ocupação e 28 de descanso) e adubação nitrogenada variando de 100 a 150 kg N/ha ano no período chuvoso, apresentou um desempenho individual dos animais 5,7% e 9,5% superior à cv. Massai nas estações de seca e de águas, respectivamente (Tabela 1). As taxas de lotação e a produtividade animal (ganho por área) foram semelhantes para ambas as cultivares.

 

Tabela 1 – Produção animal (média de 2 anos) em pastagens do Panicum maximum cv. BRS Tamani, em comparação com a cultivar Massai em Planaltina, DF.

Variável Resposta/Estação

BRS Tamani

Massai

 

Seca

Águas

Seca

Águas

Taxa de lotação (animais de 450 kg/ha)

1,56

3,2

1,68

3,3

Ganho diário (g PV/animal/dia)

275

808

260

738

Produtividade animal (kg PV/ha)

84

597

85

585

*Animais machos inteiros da raça Nelore com peso vivo (PV) inicial de 220 kg.

 

Em outro ensaio de pastejo em Planaltina, DF, em 252 dias de pastejo entre dezembro e agosto, com lotação rotacionada de 7 dias de uso e 21 dias de descanso na época das águas e 14 dias de pastejo e 42 dias de descanso na época seca, e adubação nitrogenada de 100 kg N/ha, bovinos Nelore mantidos em pastagens de BRS Tamani ganharam em média, 568 g PV/dia no período das chuvas (dezembro a abril) e 214 g PV/dia no período seco (maio a agosto), enquanto que para a cv. Massai o ganho foi de 439 g PV/dia no período das chuvas e 69 g PV/dia no período seco. O ganho por área foi semelhante para ambas as cultivares.

 

Manejo do pastejo

A BRS Tamani é uma gramínea cespitosa, que deve ser manejada preferencialmente sob pastejo rotacionado, não permitindo altura de resíduo menor que 20-25 cm. As recomendações de manejo são parecidas com as da cultivar Massai, ou seja, sugerem-se períodos de descanso iguais ou menores que 28 dias no período das águas desde que os níveis de fertilidade do solo estejam adequados. No final do período chuvoso é importante aliviar a taxa de lotação em função da oferta de forragem.

  

Resistência a pragas e doenças

A BRS Tamani mostrou-se resistente às ninfas das cigarrinhas-das-pastagens Notozulia entreriana, Deois flavopicta, Mahanarva fimbriolata e Mahanarva sp. em nível comparável aos verificados nas cultivares resistentes Tanzânia e Massai, e moderadamente resistente aos danos causados pelas cigarrinhas adultas em nível comparável à cultivar Tanzânia.

Quanto às doenças, a BRS Tamani apresentou resistência intermediária à mancha das folhas, causada pelo fungo Bipolaris maydis, semelhante à cv. Mombaça. Assim como as outras cultivares da espécie, a BRS Tamani é suscetível ao nematoide das lesões radiculares (Pratylenchus brachyurus), sendo considerada hospedeira.

 

ATENÇÃO:

a) Características das sementes (matéria prima): Pureza MÍNIMA garantida: 90% / Viabilidade MÍNIMA (TZ): 80%,

 

 

 

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Espécie Panicum maximum cv. BRS TAMANI
Padrão Incrustadas
Quilogramas por hectare 10 a 12
Hábito de Crescimento Cespitoso (Ereto)
Exigência em Fertilidade de solo Média
Tolerância ao Frio Média
Tolerância a Seca Baixa
Tolerância ao Encharcamento Baixa
Tolerância a Umidade de Solo Baixa
Tolerância a Cigarrinhas das pastagens Alta
Proteina Bruta na Matéria Seca (%) - Potencial 13 a 18
Produção Matéria Seca (ton/ha/ano) 15
Utilização Pastejo
Animais Bovinos, Equinos, Ovinos, Caprinos e Muares
Profundidade de plantio (cm) 1.5
Altura de Entrada/Saída (cm) - Pastejo Contínuo 60-65 / 25-30
Capacidade Suporte Potencial Águas/Seca (UA/ha) 1,56 a 3,2
Nome da categoria Panicum Maximum > Capim para gado > Capim para cavalo > Capim para ovinos > Capim para Feno > Capim para área umida > Capim para Silagem > Sementes de Capim > Capim para caprinos